terça-feira, 19 de outubro de 2010

Sobre Bandidos e Mocinhos

Hoje quero falar sobre homens a quem admiro muito, o fisco brasileiro, Cesar Lattes, e o físico alemão, Einstein. Também vou me utilizar neste texto de uma máxima em que acredito: “A história não fala dos perdedores”. Ou seja, está implícito que, até hoje, muitos acontecimentos ainda estão sendo contados, inclusive nos livros didáticos, exatamente como foram repassados a todos pelos vencedores quando voltam triunfantes de suas batalhas.


Todos nós sabemos quem foi Albert Einstein. Grande físico, nascido em 14/03/1879, na cidade de Ulm, na região alemã de Württemberg, numa família judaica. Einstein faleceu em 18/04/1955, aos 76 anos, em Princeton, nos EUA, vítima de um aneurisma. Em 1921, Einstein foi laureado com o Nobel de Física pela correta explicação do efeito fotoelétrico. O prêmio, contudo, só foi anunciado em 1922. Consta na Wikipedia que Einstein escreveu aos 15 anos, em 1894, portanto, nos poucos meses que permaneceu em Munique para terminar o ano letivo, o seu primeiro trabalho científico: "A Investigação do Estado do Éter em Campos Magnéticos". Agora, vamos dar uma olhada no ano de 1899 quando o naturalista alemão, Ernst Haeckel, publicou seu livro Die Welträtsel – Os Enigmas do Universo. Neste livro, Haeckel falava de um dos problemas que ainda não tinham sido resolvidos no século XIX, “O que é a luz?”
A luz é formada por pequenas partículas, corpúsculos, ou a luz é uma vibração de algum meio? Ao final do século XIX, esta pergunta pareceu ter sido finalmente respondida. O físico inglês James Clerk Maxwell desenvolveu, baseado em estudos feitos de 1855 a 1865 (e ele já considerava em seus estudos, hipóteses feitas por Michael Faraday em 1846), a ‘Teoria do Éter Luminífero’ e esta teoria foi publicada em 1894 e aceita amplamente pelos físicos. O jovem físico polonês Michelson, em 1881, tentou comprovar a teoria de Maxwell, o que não conseguiu até 1897. Nestes estudos e experimentos estava envolvida a comunidade científica da época. Aqui eu mesma, sem ter me aprofundado no assunto, já estou com a pulga atrás da orelha. Se entre cientistas ingleses, alemães, poloneses etc, ainda havia dúvidas sobre a teoria de Maxwell, como aos 15 anos de idade, em 1894, em poucos meses em Munique, o “gênio” de 15 anos, já elaborara seu 1º estudo científico abordando o mesmo pensamento de Maxwell em sua teoria?
Fascina-me a tão almejada imparcialidade, a tão ansiada justiça. Portanto, vou transcrever aqui partes de entrevistas e textos oficiais de físicos sérios e respeitadíssimos no meio acadêmico, numa tentativa de compor um cenário que leve o leitor a refletir. Veja no link abaixo o 1º trabalho científico de Einstein.

http://www.worldscibooks.com/phy_etextbook/4454/4454_chap1.pdf

A Entrevista
Há dúvidas quanto à sua famosa ‘Teoria da Relatividade’. Em entrevista ao Diário do Povo de Campinas em 5/07/1996, César Lattes diz:
(....)
César Lattes — Einstein é uma fraude. Ele não sabia a diferença entre uma grandeza física e uma medida de grandeza. Uma falha elementar.
D.P. — E onde exatamente ele cometeu a falha da qual o senhor está falando?
César Lattes — Quando ele plagiou a Teoria da Relatividade do físico e matemático francês Henri Poincaré, em 1905. A Teoria da Relatividade não é invenção dele. Já existe há séculos. Vem da Renascença, de Leonardo Da Vinci, Galileu e Giordano Bruno. Quem realizou os cálculos corretos para a Relatividade foi Poincaré. A fama de Einstein é mais fruto do seu lobby do que do seu mérito como cientista. Ele plagiou a Teoria da Relatividade. Se você pegar o livro de História da Física, de Whittaker, você verá que a Teoria da Relatividade é atribuída a Henri Poincaré e Hendrik Lorentz. Na primeira edição da teoria da relatividade de Einstein, que ele chamou de Teoria da Relatividade Restrita, ele confundiu medida com grandeza. Na segunda edição, a Teoria da Relatividade Geral, ele confundiu o número com a medida. Uma grande bobagem.
D.P. — Então o senhor considera a Teoria da Relatividade errada? Aquela famosa equação E=MC² está errada?
César Lattes — A equação está certa. É do Henri Poincaré. Já a teoria da relatividade do Einstein está errada. E há vários indícios que comprovam esse ponto de vista.
D.P. — Mas professor, periodicamente lemos que "mais uma teoria de Einstein foi comprovada"...
César Lattes — É a turma dele, o lobby, que continua a alimentar essa lenda. Tem muita gente ganhando a vida ensinando as teorias do Einstein.
D.P. — Mas, e o Prêmio Nobel que ele ganhou por sua pesquisa sobre o efeito fotoelétrico em 1921?
César Lattes — Foi uma teoria furada. A luz é principalmente onda. Ele disse que a luz viajava como partícula. Está errado, é somente na hora da emissão da luz que ela se apresenta como partícula. E essa constatação já tinha sido feita por Max Planck.
(....)
Notas:
Em 1948, a Universidade do Brasil, atual UFRJ, recebeu uma carta da Real Academia Sueca de Ciências dirigida a César Lattes. Essa correspondência era sobre a pesquisa da produção artificial de mésons que o físico desenvolvia em parceria com Eugene Gardner, e pela qual a Comissão do Prêmio Nobel de Física vinha demonstrando interesse. A carta só foi entregue ao seu destinatário um ano depois... Ficou "esquecida" em certas gavetas e em certos escaninhos das secretarias dos Departamentos e Institutos da Universidade...
Nesse episódio da carta "esquecida", seria bastante elucidativo verificar o nome dos que ganharam o Prêmio Nobel de Física nos anos de 1950, 1951 e 1952 (Frank, Cockcroft, Bloch) e reparar quais os tópicos de pesquisa foram destacados nessas ocasiões... Não estariam todos exatamente no âmbito das descobertas e dos estudos pioneiros de César Lattes? ... Ou seria, admiravelmente, apenas mais outra daquelas repetidas e incríveis coincidências alegadas por Grahan Bell, Sabin e tantos outros inventores, cientistas, filósofos e acadêmicos?
"Nesse período, o meu parceiro de pesquisa morreu. E como não se dá prêmio póstumo, perdi a oportunidade..."
César Lattes, na mesma entrevista


Professor Cesar Lattes, físico brasileiro, falecido em 2005.
Post Scriptum, em 09/072010
É impressionante como a "academia" se agita ao se deparar com a entrevista de César Lattes. Bem, não é só aquela "academia", mas encontramos, por toda a internet, leigos opinando sobre a "genialidade" de Einstein, apesar de nada entenderem, sequer da mais rudimentar aritmética. É espantosa também, a aflita movimentação de certos professores a desqualificar a denúncia de Lattes, sem ao menos verificarem o fundamento daquelas afirmações. Fingem que nunca souberam de denúncias de outros cientistas, como Gotthard Barth, nem das evidências e demonstrações de pesquisadores como António José Saraiva... São muito distraídos... E, como diz Lattes: "Tem muita gente ganhando a vida ensinando as teorias do Einstein."... É o velho e desavergonhado lobby...


Há dúvidas quanto à sua famosa ‘Teoria da Relatividade’ também por parte de outro cientista, Gotthard Barth, que em entrevista a Kawi Schneider em Berlin, no verão de 1990, disparou contra Einstein também. Veja no link:
http://www.alfredo-braga.pro.br/discussoes/barth-einstein.html


O físico Gotthard Barth que também contesta Einstein.

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