Em apoio a Dilma Rousseff, um grupo de artistas e intelectuais liderados por Leonardo Boff, Chico Buarque, Emir Sader e Eric Nepumuceno articulou adesões a um manifesto de apoio político à petista. O documento foi entregue à Dilma em 18/10, em um ato político organizado pelo grupo no Teatro Oi Casagrande, no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro. De acordo com o filósofo e teólogo Leonardo Boff, o manifesto foi organizado pelo jornalista e escritor Eric Nepomuceno e pelo cantor e compositor Chico Buarque. Os signatários são, além dos organizadores, os 167 nomes listados abaixo. Dentre eles, identifiquei 5 nomes que muitos de nós conhece, e que deixei em negrito. Alguém conhece algum desses ilustres 162 nomes? Fiquei curiosa. Eis a íntegra do documento.
À NAÇÃO
Em uma democracia nenhum poder é soberano. Soberano é o povo.
É esse povo – o povo brasileiro – que irá expressar sua vontade soberana no próximo dia 3 de outubro, elegendo seu novo Presidente e 27 Governadores, renovando toda a Câmara de Deputados, Assembléias Legislativas e dois terços do Senado Federal.
Antevendo um desastre eleitoral, setores da oposição têm buscado minimizar sua derrota, desqualificando a vitória que se anuncia dos candidatos da coalizão Para o Brasil Seguir Mudando, encabeçada por Dilma Rousseff.
Em suas manifestações ecoam as campanhas dos anos 50 contra Getúlio Vargas e os argumentos que prepararam o Golpe de 1964. Não faltam críticas ao “populismo”, aos movimentos sociais, que apresentam como “aparelhados pelo Estado”, ou à ameaça de uma “República Sindicalista”, tantas vezes repetida em décadas passadas para justificar aventuras autoritárias.
O Presidente Lula e seu Governo beneficiam-se de ampla aprovação da sociedade brasileira. Inconformados com esse apoio, uma minoria com acesso aos meios, busca desqualificar esse povo, apresentando-o como “ignorante”, “anestesiado” ou “comprado pelas esmolas” dos programas sociais.
Desacostumados com uma sociedade de direitos, confundem-na sempre com uma sociedade de favores e prebendas.
O manto da democracia e do Estado de Direito com o qual pretendem encobrir seu conservadorismo não é capaz de ocultar a plumagem de uma Casa Grande inconformada com a emergência da Senzala na vida social e política do país nos últimos anos. A velha e reacionária UDN reaparece “sob nova direção”.
Em nome da liberdade de imprensa querem suprimir a liberdade de expressão. A imprensa pode criticar, mas não quer ser criticada.
É profundamente anti-democrático – totalitário mesmo – caracterizar qualquer crítica à imprensa como uma ameaça à liberdade de imprensa. Os meios de comunicação exerceram, nestes últimos oito anos, sua atividade sem nenhuma restrição por parte do Governo. Mesmo quando acusaram sem provas.
Ou quando enxovalharam homens e mulheres sem oferecer-lhes direito de resposta. Ou, ainda, quando invadiram a privacidade e a família do próprio Presidente da República.
A oposição está colhendo o que plantou nestes últimos anos. Sua inconformidade com o êxito do Governo Lula, levou-a à perplexidade. Sua incapacidade de oferecer à sociedade brasileira um projeto alternativo de Nação, confinou-a no gueto de um conservadorismo ressentido e arrogante. O Brasil passou por uma grande transformação.
Retomou o crescimento. Distribuiu renda. Conseguiu combinar esses dois processos com a estabilidade macroeconômica e com a redução da vulnerabilidade externa. E – o que é mais importante – fez tudo isso com expansão da democracia e com uma presença soberana no mundo.
Ninguém nos afastará desse caminho. Viva o povo brasileiro.
1 Leonardo Boff
2 Maria Conceição Tavares
3 Oscar Niemeyer
4 Marilena Chaui
5 José Luis Fiori
6 Emir Sader
7 Theotonio dos Santos
8 Fernando Morais
9 Nilcea Freire
10 Laura Tavares
11 Walnice Galvão
12 Eric Nepomuceno
13 Martha Vianna
14 Felipe Nepomuceno
15 Pablo Gentili
16 Florencia Stubrin
17 Flavio Aguiar
18 Renato Guimarães
19 Ivana Bentes
20 Vera Niemeyer
21 Giuseppe Cocco
22 Sergio Amadeu
23 Hugo Carvana
24 Martha Alencar
25 Carlos Alberto Almeida
26 Luiz Alberto Gomez de Souza
27 Ingrid Sarti
28 Gaudêncio Frigotto
29 Isa Jinkings
30 Leila Jinkings
31 Sidnei Liberal
32 Sueli Rolnik
33 Celio Turino
34 José Gondin
35 Lejeune Mirhan
36 Monica Bruckman
37 Izaias Almada
38 Clarice Gatto
39 Fernando Vieira
40 Rafael Alonso
41 José Fernando Balby
42 Breno Altman
43 Elisabeth Sekulic
44 Carlos Otavio Reis
45 Cassio Sader
46 Tatiana Roque
47 Monica Rocha
48 Carlos Augusto Peixoto
49 Antonio Lancetti
50 Benjamin Albagli Neto
51 Geo Brito
52 Barbara Szaniecki
53 Henrique Antoun
54 Francisco de Guimaraens
55 Mauricio Rocha
56 Cibele Cittadino
57 Adriano Pilatti
58 Marcio Tenambaum
59 Jô Gondar
60 Rodrigo Guéron
61 Paulo Halm
62 Maria Candida Bordenave
63 André Fetterman Coutinho
64 Carlos Eduardo Martins
65 Lucia Ribeiro
66 Helder Molina
67 Elizabeth Serra Oliveira
68 Isadora Melo Silva
69 Janes Rodriguez
70 Claudio Cerri
71 Gloria Moraes
72 Peter Pal Pelbart
73 Mari Helena Lastres
74 Cecilia Boal
75 Alexandre Mendes
76 Mauro Rego Costa
77 Ana Miranda Batista
78 Ana Maria Muller
79 Ronald Duarte
80 Osmar Coelho Barboza
81 Joaquim Palhares
82 Marco Weissheimer
83 Silvio Lima
84 Isabella Jinkings
85 Marcia Aran
86 Cezar Migliorin
87 Susana de Castro
88 Ricardo Rezende Figueira
89 Eiiana Schueler
90 Virgilio Roma Filho
91 Ana Lucia Magalhaes Barros
92 Maria de Jesus Leite
93 Marcos Costa Lima
94 Alberto Rubim
95 José Cassiolato
96 Beth Formaggini
97 Marilia Danny
98 Fabrício Toledo
99 Ana Maria Bonjour
100 Ana Maria Alvarenga de Barros
101 Marcio Miranda Ferreira
102 Marcio Pessoa
103 Marco Nascimento Pereira
104 Vanessa Santos do Canto
105 Monica Horta
106 Ana Maria Muller
107 Fernanda Reznik Santos
108 Eliete Ferrer
109 Felipe Cavalcanti
110 Francini Lube Guizardi
111 Rodrigo Pacheco
112 Edna Krauss
113 Luis Felipe Bellintani Ribeiro
114 Rosa Maria Dias
115 Leneide Duarte-Plon
116 Licoln de Abreu Penna
117 Marcelo Saraiva
118 Francisco Bernardo Karan
119 Lucy Paixão Linhares
120 Luiz Carlos de Sousa Santos
121 Eliana Dessaune Madeira
122 Lucio Manfredo Lisboa
123 Isabel Moraes da Costa
124 Sandra Menna Barreto
125 Angelo Ricardo de Souza
126 Roberto Elias Salomão
127 Angelo Ricardo de Souza
128 Ricardo Elias Salomão
129 Eleny Guimarães Teixeira
130 Elisa Pimentel
131 Leonora Corsini
132 Maria Helena Correa
133 Isis Proença
134 José Adelio Ramos
135 Albertita Dornelles Ramos
136 Deborah Dornelles Ramos
137 Tamarah Dornelles Ramos
138 Xavier Cortez
139 Rodrigo Gueron
140 Aparecida Martins Paulino
141 Leonardo Palma
142 Paulo Roberto Andrade
143 Urariano Mota
144 Lea Maria Reis
145 Ferreira Palmar
146 Gabriel Rebello
147 AGFilho
148 Newton Pimentel
149 Patricia Ferraz
150 Pedro Alves Filho
151 José Antonio Garcia
152 Afonso Lana Leite
153 Mariana Rodrigues Pimentel
154 Jussara Rodrigues Pimentel
155 Affonso Henriques
156 Ana Muller
157 Mario Jakobskind
158 Fabio Malini
159 Dayse Marques Souza
160 Tania Roque
161 Jussara Ribeiro de Oliveira
162 Rita de Cassia Matos
163 Fernando Santoro
164 Washington Queiroz
165 Araken Vaz Galvão
166 Paulo Costa Lima
167 Carlos Roberto Franke
À NAÇÃO
Em uma democracia nenhum poder é soberano. Soberano é o povo.
É esse povo – o povo brasileiro – que irá expressar sua vontade soberana no próximo dia 3 de outubro, elegendo seu novo Presidente e 27 Governadores, renovando toda a Câmara de Deputados, Assembléias Legislativas e dois terços do Senado Federal.
Antevendo um desastre eleitoral, setores da oposição têm buscado minimizar sua derrota, desqualificando a vitória que se anuncia dos candidatos da coalizão Para o Brasil Seguir Mudando, encabeçada por Dilma Rousseff.
Em suas manifestações ecoam as campanhas dos anos 50 contra Getúlio Vargas e os argumentos que prepararam o Golpe de 1964. Não faltam críticas ao “populismo”, aos movimentos sociais, que apresentam como “aparelhados pelo Estado”, ou à ameaça de uma “República Sindicalista”, tantas vezes repetida em décadas passadas para justificar aventuras autoritárias.
O Presidente Lula e seu Governo beneficiam-se de ampla aprovação da sociedade brasileira. Inconformados com esse apoio, uma minoria com acesso aos meios, busca desqualificar esse povo, apresentando-o como “ignorante”, “anestesiado” ou “comprado pelas esmolas” dos programas sociais.
Desacostumados com uma sociedade de direitos, confundem-na sempre com uma sociedade de favores e prebendas.
O manto da democracia e do Estado de Direito com o qual pretendem encobrir seu conservadorismo não é capaz de ocultar a plumagem de uma Casa Grande inconformada com a emergência da Senzala na vida social e política do país nos últimos anos. A velha e reacionária UDN reaparece “sob nova direção”.
Em nome da liberdade de imprensa querem suprimir a liberdade de expressão. A imprensa pode criticar, mas não quer ser criticada.
É profundamente anti-democrático – totalitário mesmo – caracterizar qualquer crítica à imprensa como uma ameaça à liberdade de imprensa. Os meios de comunicação exerceram, nestes últimos oito anos, sua atividade sem nenhuma restrição por parte do Governo. Mesmo quando acusaram sem provas.
Ou quando enxovalharam homens e mulheres sem oferecer-lhes direito de resposta. Ou, ainda, quando invadiram a privacidade e a família do próprio Presidente da República.
A oposição está colhendo o que plantou nestes últimos anos. Sua inconformidade com o êxito do Governo Lula, levou-a à perplexidade. Sua incapacidade de oferecer à sociedade brasileira um projeto alternativo de Nação, confinou-a no gueto de um conservadorismo ressentido e arrogante. O Brasil passou por uma grande transformação.
Retomou o crescimento. Distribuiu renda. Conseguiu combinar esses dois processos com a estabilidade macroeconômica e com a redução da vulnerabilidade externa. E – o que é mais importante – fez tudo isso com expansão da democracia e com uma presença soberana no mundo.
Ninguém nos afastará desse caminho. Viva o povo brasileiro.
1 Leonardo Boff
2 Maria Conceição Tavares
3 Oscar Niemeyer
4 Marilena Chaui
5 José Luis Fiori
6 Emir Sader
7 Theotonio dos Santos
8 Fernando Morais
9 Nilcea Freire
10 Laura Tavares
11 Walnice Galvão
12 Eric Nepomuceno
13 Martha Vianna
14 Felipe Nepomuceno
15 Pablo Gentili
16 Florencia Stubrin
17 Flavio Aguiar
18 Renato Guimarães
19 Ivana Bentes
20 Vera Niemeyer
21 Giuseppe Cocco
22 Sergio Amadeu
23 Hugo Carvana
24 Martha Alencar
25 Carlos Alberto Almeida
26 Luiz Alberto Gomez de Souza
27 Ingrid Sarti
28 Gaudêncio Frigotto
29 Isa Jinkings
30 Leila Jinkings
31 Sidnei Liberal
32 Sueli Rolnik
33 Celio Turino
34 José Gondin
35 Lejeune Mirhan
36 Monica Bruckman
37 Izaias Almada
38 Clarice Gatto
39 Fernando Vieira
40 Rafael Alonso
41 José Fernando Balby
42 Breno Altman
43 Elisabeth Sekulic
44 Carlos Otavio Reis
45 Cassio Sader
46 Tatiana Roque
47 Monica Rocha
48 Carlos Augusto Peixoto
49 Antonio Lancetti
50 Benjamin Albagli Neto
51 Geo Brito
52 Barbara Szaniecki
53 Henrique Antoun
54 Francisco de Guimaraens
55 Mauricio Rocha
56 Cibele Cittadino
57 Adriano Pilatti
58 Marcio Tenambaum
59 Jô Gondar
60 Rodrigo Guéron
61 Paulo Halm
62 Maria Candida Bordenave
63 André Fetterman Coutinho
64 Carlos Eduardo Martins
65 Lucia Ribeiro
66 Helder Molina
67 Elizabeth Serra Oliveira
68 Isadora Melo Silva
69 Janes Rodriguez
70 Claudio Cerri
71 Gloria Moraes
72 Peter Pal Pelbart
73 Mari Helena Lastres
74 Cecilia Boal
75 Alexandre Mendes
76 Mauro Rego Costa
77 Ana Miranda Batista
78 Ana Maria Muller
79 Ronald Duarte
80 Osmar Coelho Barboza
81 Joaquim Palhares
82 Marco Weissheimer
83 Silvio Lima
84 Isabella Jinkings
85 Marcia Aran
86 Cezar Migliorin
87 Susana de Castro
88 Ricardo Rezende Figueira
89 Eiiana Schueler
90 Virgilio Roma Filho
91 Ana Lucia Magalhaes Barros
92 Maria de Jesus Leite
93 Marcos Costa Lima
94 Alberto Rubim
95 José Cassiolato
96 Beth Formaggini
97 Marilia Danny
98 Fabrício Toledo
99 Ana Maria Bonjour
100 Ana Maria Alvarenga de Barros
101 Marcio Miranda Ferreira
102 Marcio Pessoa
103 Marco Nascimento Pereira
104 Vanessa Santos do Canto
105 Monica Horta
106 Ana Maria Muller
107 Fernanda Reznik Santos
108 Eliete Ferrer
109 Felipe Cavalcanti
110 Francini Lube Guizardi
111 Rodrigo Pacheco
112 Edna Krauss
113 Luis Felipe Bellintani Ribeiro
114 Rosa Maria Dias
115 Leneide Duarte-Plon
116 Licoln de Abreu Penna
117 Marcelo Saraiva
118 Francisco Bernardo Karan
119 Lucy Paixão Linhares
120 Luiz Carlos de Sousa Santos
121 Eliana Dessaune Madeira
122 Lucio Manfredo Lisboa
123 Isabel Moraes da Costa
124 Sandra Menna Barreto
125 Angelo Ricardo de Souza
126 Roberto Elias Salomão
127 Angelo Ricardo de Souza
128 Ricardo Elias Salomão
129 Eleny Guimarães Teixeira
130 Elisa Pimentel
131 Leonora Corsini
132 Maria Helena Correa
133 Isis Proença
134 José Adelio Ramos
135 Albertita Dornelles Ramos
136 Deborah Dornelles Ramos
137 Tamarah Dornelles Ramos
138 Xavier Cortez
139 Rodrigo Gueron
140 Aparecida Martins Paulino
141 Leonardo Palma
142 Paulo Roberto Andrade
143 Urariano Mota
144 Lea Maria Reis
145 Ferreira Palmar
146 Gabriel Rebello
147 AGFilho
148 Newton Pimentel
149 Patricia Ferraz
150 Pedro Alves Filho
151 José Antonio Garcia
152 Afonso Lana Leite
153 Mariana Rodrigues Pimentel
154 Jussara Rodrigues Pimentel
155 Affonso Henriques
156 Ana Muller
157 Mario Jakobskind
158 Fabio Malini
159 Dayse Marques Souza
160 Tania Roque
161 Jussara Ribeiro de Oliveira
162 Rita de Cassia Matos
163 Fernando Santoro
164 Washington Queiroz
165 Araken Vaz Galvão
166 Paulo Costa Lima
167 Carlos Roberto Franke
Eliane, vejo esse texto de apoio das "personalidades" com uma boa dose de "se você não pode com eles, una-se a eles".
ResponderExcluirE por falar em imprensa, está cada dia mais nítido e claro o posicionamento da TV Record como aliada do novo governo que se forma. Talvez pelo receio daquilo que o governo nega com veemência... o controle de imprensa. Mas investir em matérias de promoção da imagem da presidenta que deixou tantas perguntas sem respostas e tantas mentiras sem esclarecimento já é demais... quebra toda a credibilidade jornalística, se é que algum dia já houve isso por aqui.
Começa a dar nojo assisitir à nossa "sociedade da conveniência", com discursos governistas maquiados de populistas. Não são capazes de ver que os programas sociais do governo que eles aprovam não chegam nem perto dos problemas sanitários que assolam o país sem nenhuma providência. Porque não basta abrir 500 UPAs para resolver o problema da saúde. É preciso tratar o esgoto primeiro...
Abraço!
Adriano
Adriano, sei que não serve de consolo, mas a sociedade de conveniência existe e não é de hoje.
ResponderExcluirDesde os tempos feudais que não vejo a sociedade se mobilizar contra o status quo.
Aliás, nos tempos feudais, esses "rebeldes" eram ninguém menos que a burguesia. Interessante, não?! :))
Abs
Eis o resumo de vida de Jose Luis Fiori, incluido pela Senhora na lista do 'famoso quem?'
ResponderExcluirUma breve consulta ao Google mostra 250.000 referências a esse intelectual brasileiro.
José Luis da Costa Fiori
Estudou Filosofia na Faculdade de Filosofia da Universidade Católica do Chile (1968-70), se graduou em Sociologia no Instituto de Sociologia da Universidade do Chile (1970), fez Mestrado em Economia na ESCOLATINA, do Instituto de Economia da Universidade do Chile (1973) , doutorado em Ciências Políticas, no Instituto de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (1985) e pós-doutorado na Faculdade de Economia da Universidade de Cambridge, Inglaterra (2005). Foi professor assistente de Ciencia Política na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciencias Humanas da USP, em 1974/75. É professor titular de Economia Politica Internacional do Instituto de Economia, e do Núcleo de Estudos Internacionais da UFRJ, e professor titular aposentado de Ciência Política do Instituto de Medicina Social da UERJ. Atualmente é Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Economia Politica Internacional do Instituto de Economia e do Nucleo de Estudos Internacionais da UFRJ, e Diretor de Pós-Graduação do Nucleo de Estudos Internacionai - NEI, da UFRJ. É conselheiro da Universidade Estadual de Campinas, consultor ad hoc do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, consultor do Ministério das Relações Exteriores - DF, consultor ad hoc do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, consultor ad hoc do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - DF, consultor ad_hoc - Editora Brasiliense e membro da Associação Nacional de Pós Graduação Em Ciências Sociais. Já trabalhou e escreveu em vários campos da Ciencia Politica, mas pesquisa e ensina há mais de 20 anos no campo das Relações Internacionais, e em particular, na área de Economia Política Internacional, com ênfase no estudo das relações entre a geopolítica e a economia política do "sistema inter-estatal capitalista". Até 2008, publicou 9 livros e organizou 5 coletâneas. Ganhou o Premio Jabuti de Economia, Administração, Negócios e Direito, na Bienal do Livro de São Paulo, em 1998, com o livro "Poder e Dinheiro. Uma economia Política da Globalização", organizado com a professora M.C.Tavares; e recebeu Menção Honrosa, na Bienal do Livro de 2002, com o livro "Polarização Mundial e Crescimento", organizado com o professor C. Medeiros. Desde 1990, publicou cerca de 230 artigos em jornais como Valor Economico, Correio Braziliense, Folha de São Paulo, Jornal do Brasil, Jornal do Comercio, e em revistas como Carta Capital, Exame, Praga, Margem Esquerda, Carta Maior, SinPermisso e La Onda. Foi eleito Homem de Idéias de 2001, pelo Caderno de Idéias do Jornal do Brasil.
Senhora Bonotto: Abaixo mais um perfil de um dos 'desconhecidos' da sua lista, para ilustração geral; trata-se do grande Fernando Morais. (dados da Wikipedia)
ResponderExcluirBibliografia
* A Ilha - lançada em 1976, esta reportagem sobre Cuba tornou-se um dos maiores sucessos editoriais brasileiros e se converteu num ícone da esquerda brasileira nos anos 70.[carece de fontes?] Reeditada em 2001, a obra, ampliada, inclui um caderno de fotos e um prefácio em que Morais apresenta suas impressões sobre a ilha 25 anos depois da primeira viagem.
* Olga - lançada em 1985 e reeditada em 1994, narra a trajetória trágica de Olga Benário, recrutada pelo governo soviético para dar proteção ao líder comunista brasileiro Luís Carlos Prestes, com quem viveria um romance antes de ser deportada e morta na Alemanha nazista.
* Chatô, o Rei do Brasil (1994) - biografia de Assis Chateaubriand, na qual são narrados sem retoques os expedientes pouco ortodoxos por ele utilizados para construir seu império jornalístico.
* Corações Sujos (2000) - reconstitui a mais sangrenta página da história da imigração japonesa, a aventura da Shindo Renmei e sua vingança contra os corações sujos, assim chamados os japoneses acusados de trair sua pátria por "acreditarem" na derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial.
* Cem Quilos de Ouro (2003) - coletânea na qual o autor apresenta e comenta doze reportagens assinadas por ele entre as décadas de 1970 e 1990.
* Na Toca dos Leões (2005) - o autor esmiúça a vida de Washington Olivetto, Javier Llussá Ciuret e Gabriel Zellmeister, os fundadores da W/Brasil, uma das agências de propaganda mais premiadas do mundo.
* Montenegro, as aventuras do Marechal que fez uma revolução nos céus do Brasil (2006) - biografia de Casimiro Montenegro Filho, o Marechal Montenegro, pioneiro da aviação e revolucionário de 1930, que, em 1950, enfrentou Presidente da República, ministros e companheiros de farda para criar o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).
* O Mago (2008) - biografia do polêmico escritor Paulo Coelho. Tentativa de suicídio, satanismo, homossexualidade, drogas e Raul Seixas fazem parte das revelações.
[editar] Adaptações para o cinema
Logo após o lançamento da edição americana de Olga, os direitos de filmagem da biografia foram adquiridos por um estúdio de Hollywood. Produtores americanos chegaram a anunciar que Al Pacino faria o papel de Prestes.[carece de fontes?] Mas Olga acabou indo às telas numa produção da Globo Filmes de 2004, dirigida por Jayme Monjardim, com Camila Morgado no papel de Olga e Caco Ciocler, no de Prestes.
Outro livro de Morais, Chatô, acabou por protagonizar um dos capítulos mais controversos da história do cinema brasileiro. Os direitos para o cinema foram adquiridos por Guilherme Fontes, ator sem maior experiência na produção de longas-metragens. As filmagens se iniciaram em 1995 mas foram logo interrompidas por falta de recursos financeiros. Novas captações, autorizadas pelo Ministério da Cultura, foram feitas mas, após Fontes haver consumido R$ 8,6 milhões as filmagens foram definitivamente canceladas, com a recusa do Tribunal de Contas da União em aceitar a prestação de contas do produtor.[carece de fontes?]
Corações Sujos foi vendido para o cineasta Cacá Diegues, mas o projeto de finalizar o filme em 2005 não se concretizou.
Segue o perfil do também grande Theotonio dos Santos:
ResponderExcluirTheotonio dos Santos
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Theotonio dos Santos
Theotonio dos Santos
foto tirada em 2008
Nome completo Theotonio dos Santos Júnior
Nascimento 1936
Carangola, Minas Gerais, Brasil
Ocupação economista e professor de economia, relações internacionais e ciência política
Magnum opus Imperialismo y Dependencia
Principais interesses Economia, política, sociologia, capitalismo, América Latina, relações internacionais, desenvolvimento econômico
Idéias notáveis Ciclos sistêmicos de acumulação, civilização planetária, dependência
Influências Fernand Braudel, Joseph Schumpeter, Karl Marx, André Gunder Frank, Immanuel Wallerstein, León Trotsky, Celso Furtado, Nikolai Kondratiev, Darcy Ribeiro, Ruy Mauro Marini
Theotonio dos Santos Júnior (Carangola, 11 de novembro de 1936) é um economista brasileiro. Um dos formuladores da teoria da dependência, atualmente é um dos principais expoentes da teoria do sistema-mundo.
Mestre em Ciência Política pela Universidade de Brasília, doutor em economia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professor emérito da Universidade Federal Fluminense. Coordenador da Cátedra e Rede da UNESCO e da UNU sobre economia global e desenvolvimento sustentável (a REGGEN).[1]
Entre seus aportes teóricos mais destacados à economia e às ciências sociais estão a contribuição à formulação geral do conceito de dependência, à periodização das diversas fases da dependência na história da acumulação capitalista mundial, à caracterização das estruturas internas dependentes e a definição dos mecanismos reprodutivos da dependência. Tem trabalhado também sobre a teoria dos ciclos, a dinâmica de longo prazo do capitalismo e a teoria do sistema-mundo. Outra contribuição teórica foi a formulação do conceito de "civilização planetária".
Bacharel em sociologia e política pela Universidade Federal de Minas Gerais; mestre em ciência política pela Universidade de Brasília; doutor notório saber pela Universidade Federal de Minas Gerais e doutor notório saber pela Universidade Federal Fluminense. Comendador da Ordem do Rio Branco (Brasil). Doutor honoris causa pela Universidad Ricardo Palma (Lima, Peru), Universidad Nacional Mayor de San Marcos (Lima, Peru) e Universidad de Buenos Aires (Buenos Aires, Argentina).
Autor de 38 livros, co-autor ou colaborador de 78 livros, com 150 artigos publicados em revistas científicas, e uma vasta colaboração na imprensa periódica, seus trabalhos foram publicados em 16 línguas.
Olá, Sr. Anônimo. Boa tarde. Desculpe-me não ter respondido antes, só hoje tive tempo de rever todos os posts e checar se havia comentários novos.
ResponderExcluirÉ uma pena que você não tenha deixado seu nome, porque, ao contrário do que você imagina, eu não deleto comentário nenhum e quero tê-los vindos de todos. Tenho minha opinião e a expressei aqui. Mas saiba que meu blog não é um "bunker", todos podem se expressar e dizer sua opinião, contribuir com informações, mostrar sua indignação perante o que eu escrevo etc. Pelo menos no meu blog, não há censura, a menos que haja desrespeito para com os outros (e isso me inclui), o que nem de longe é seu caso.
Não tenho nada a responder a você porque você apenas postou informações que são fatos. Também não vou esboçar nenhuma tentativa de me explicar pois não é o caso. O que escrevi expressa apenas e tão-somente minha opinião. Sinta-se à vontade para contestar. Acredito que nem a minha nem a sua opiniões mudarão. Contudo, saiba, que tenho total respeito pela sua opinião, sua indignação e gostaria que, sempre que quiser, deixasse aqui seus comentários. Como você está vendo, eu não deixo de ler nem de responder nenhum deles.
Foi um prazer saber que você visitou o blog. Creia-me, Sr. Anônimo, que meu intuito não é o de ler aqui apenas bajulações de quem quer que seja. Dos meus conhecidos e amigos, muitas das vezes terei concordância no ponto de vista, mas nem sempre, o que é saudável para evoluírmos como pessoas, como sociedade. Não pense que seus comentários não me agradam só porque divergem do que escrevi, ao contrário. Isso é sinal de que meu blog já está sendo lido por pessoas de diversas correntes de pensamento, o que, para mim, é um elogio.
Agradeço sua visita. Volte outras vezes, será um prazer recebê-lo. Comente também se a "casa" está bem arrumadinha para receber bem os leitores. Mas, ó... da próxima vez, deixe seu nome, tá?! É tão triste ter de se esconder por não ter coragem de assinar embaixo do você que pensa.
Forte abraço,
Eliane Bonotto
Quando vc dona eliane benotto diz não conhecer os 167 nomes da lista, isto não quer dizer que eles não são famosos e sim que vc anda muito, muito mal informada.Expressar descredito em manifestação popular denota bem a que partido vc pertence,tem todas as característica dos militantes chatos de serra.ele perdeu graças a Deus.pessoas como ele e tipos como vc faz agente desacreditar no homem
ResponderExcluir