Eu não sabia dessa. Acredito que muitos de vocês também não. Há cinco anos, fizeram em Ouro Preto, cidade histórica de Minas Gerais, uma alteração “politicamente correta” nos dizeres do brasão da cidade. À época, em 2005, os vereadores decidiram rejeitar os dizeres originais em latim Proetiosum tamem nigrum (Precioso ainda que preto), origem do nome da cidade de cujas minas saía ouro enegrecido por uma camada de óxido de ferro. Adotaram, então, a frase Proetiosum aurum nigrum (Precioso ouro negro).
 |
| Brasão com os dizeres originais "Precioso ainda que preto". |
 |
| Brasão com os dizeres atuais "Precioso ouro negro". |
Em 2011, Ouro Preto e o Brasão completam 300 anos, data mais que perfeirta para o restabelecimento do bom-senso de evitar a tentação de reescrever a história do Brasil. Quando a gente pensa que já viu de tudo... Sempre surge algo para nos surpreender.
Fonte: Revista Veja, 08/12/2010
Eliane, não sei se entendi direito, mas a descrição original dizia respeito ao ouro que, apesar da aparência diferente do tradicional dourado, era negro, o que justificava a frase (mesmo que muito infeliz). Se é o que entendi, a nova descrição procurava retirar alguma possibilidade de relacionamento racista da frase, é isso mesmo?!
ResponderExcluirAbraços
É isso mesmo, Adriano. Tal e qual tentaram fazer com Monteiro Lobato. Foi o que escrevi mesmo... Uma alteração “politicamente correta” nos dizeres do brasão da cidade. rsrsrs Parece loucura? E é loucira, mas aconteceu. Até hoje está valendo a sandice que os vereadores fizeram a pedido ou mando sei lá de quem. Durma com um barulho desses.
ResponderExcluirAbraços