Em abril/2010 postei um pequeno texto falando do projeto da Usina de Belo Monte. Não vou enumerar prós e contras deste projeto. Vou postar dois clips feitos por entidades ambientais e, o que é melhor, ilustrado, para que possamos ter ideia do que realmente seja o projeto Belo Monte.
Eu gostaria de saber o que os presidentes, a atual e o ex, pensam acerca deste projeto. Mas assim, pergunta à queima-roupa. Não há resposta no mundo que justifique uma insanidade como este projeto. Insanidade para aqueles que lucrarão com ele. Aqueles que não lucrarão em nada com o projeto, mas que, mesmo que indiretamente, fazem parte da engrenagem, podem ser considerados verdadeiramente ignorantes. Estes não podem ser perdoados por não saberem o que dizem ou fazem, pois eles podem e devem se informar.
Outras opções de geração de energia sequer são consideradas. A França, de onde vem a GDF Suez de que falei no post anterior, tem 80% de sua energia gerados por usinas nucleares. Até quando vão deixar que o estigma do “perigo e lixo nucleares” nos vendem os olhos a ponto de nos deixar imóveis para abrir um debate amplo sobre o tema?
O interessante, e ao mesmo tempo irônico, é o fato de os militantes de “esquerda” se acharem e se dizerem “revolucionários”. Que ideias revolucionárias são essas que defendem um projeto desses? Ou serei levada a entender que os verdadeiros revolucionários foram os militares durante sua “ditadura”? Todo e qualquer planejamento de longo prazo feito neste país após 1964 foi pensado por militares. Senão, que política com planejamento de longo prazo (refiro-me aqui a 20 anos a frente), foi elaborada pelos governos democráticos?
Até porque a própria Usina de Belo Monte foi pensada ainda durante o governo militar em 1975. O aproveitamento hidrelétrico da Amazônia, cujo potencial representa 60% do total do país, figurava entre as prioridades do projeto desenvolvimentista de industrialização brasileira e começou a ser diagnosticado na década de 70. A então recém-criada Eletronorte, subsidiária da Centrais Elétricas Brasileiras - Eletrobras na Amazônia Legal, iniciou os Estudos de Inventário Hidrelétrico da Bacia Hidrográfica do Rio Xingu. O trabalho de mapear o rio e seus afluentes e definir os pontos mais favoráveis para barramentos ficou sob a responsabilidade do Consórcio Nacional de Engenheiros Consultores S.A., integrante do grupo Camargo Côrrea. Isso foi em 1975.
E onde estão as ideias revolucionariamente verdes do PV para cancelar este projeto? Onde estão os senhores Carlos Mink, Fernando Gabeira e seus asseclas, ferozes defensores do meio ambiente, que não aparecem nessa hora? Aposto todas as minhas fichas no seguinte: se fosse para falar mal das usinas de Angra, todos já estariam a postos, prontos para os “abraços simbólicos” na cidade, nas populações blá blá blá.
Quando é que a população vai entender que não há alguém totalmente bom, nem totalmente mal? Não existem apenas as “chapeuzinhos-vermelhos” ou os “lobos-maus”. Acordem para pensar. Pensem. Reflitam. Relaxem, porque pensar não diminui a quantidade de neurônios.
Eu gostaria de saber o que os presidentes, a atual e o ex, pensam acerca deste projeto. Mas assim, pergunta à queima-roupa. Não há resposta no mundo que justifique uma insanidade como este projeto. Insanidade para aqueles que lucrarão com ele. Aqueles que não lucrarão em nada com o projeto, mas que, mesmo que indiretamente, fazem parte da engrenagem, podem ser considerados verdadeiramente ignorantes. Estes não podem ser perdoados por não saberem o que dizem ou fazem, pois eles podem e devem se informar.
Outras opções de geração de energia sequer são consideradas. A França, de onde vem a GDF Suez de que falei no post anterior, tem 80% de sua energia gerados por usinas nucleares. Até quando vão deixar que o estigma do “perigo e lixo nucleares” nos vendem os olhos a ponto de nos deixar imóveis para abrir um debate amplo sobre o tema?
O interessante, e ao mesmo tempo irônico, é o fato de os militantes de “esquerda” se acharem e se dizerem “revolucionários”. Que ideias revolucionárias são essas que defendem um projeto desses? Ou serei levada a entender que os verdadeiros revolucionários foram os militares durante sua “ditadura”? Todo e qualquer planejamento de longo prazo feito neste país após 1964 foi pensado por militares. Senão, que política com planejamento de longo prazo (refiro-me aqui a 20 anos a frente), foi elaborada pelos governos democráticos?
Até porque a própria Usina de Belo Monte foi pensada ainda durante o governo militar em 1975. O aproveitamento hidrelétrico da Amazônia, cujo potencial representa 60% do total do país, figurava entre as prioridades do projeto desenvolvimentista de industrialização brasileira e começou a ser diagnosticado na década de 70. A então recém-criada Eletronorte, subsidiária da Centrais Elétricas Brasileiras - Eletrobras na Amazônia Legal, iniciou os Estudos de Inventário Hidrelétrico da Bacia Hidrográfica do Rio Xingu. O trabalho de mapear o rio e seus afluentes e definir os pontos mais favoráveis para barramentos ficou sob a responsabilidade do Consórcio Nacional de Engenheiros Consultores S.A., integrante do grupo Camargo Côrrea. Isso foi em 1975.
E onde estão as ideias revolucionariamente verdes do PV para cancelar este projeto? Onde estão os senhores Carlos Mink, Fernando Gabeira e seus asseclas, ferozes defensores do meio ambiente, que não aparecem nessa hora? Aposto todas as minhas fichas no seguinte: se fosse para falar mal das usinas de Angra, todos já estariam a postos, prontos para os “abraços simbólicos” na cidade, nas populações blá blá blá.
Quando é que a população vai entender que não há alguém totalmente bom, nem totalmente mal? Não existem apenas as “chapeuzinhos-vermelhos” ou os “lobos-maus”. Acordem para pensar. Pensem. Reflitam. Relaxem, porque pensar não diminui a quantidade de neurônios.
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