Pessoalmente, não sou muito favorável a essas datas pré-definidas como a de hoje, o Dia Internacional da Mulher. Além do mais, hoje é terça-feira gorda de carnaval! E isso vale para todas as outras datas, Dia das Mães, dos Pais, dos Professores, dos Médicos, das Crianças, do Trabalho, do Meio Ambiente e até aquelas que o consumismo desenfreado já tratou de formalizar como puramente comerciais. É o triste caso do Natal, da Páscoa, do Ano Novo.
Sou favorável à lembrança. Sempre! E para se lembrar de algo ou de alguém não precisamos de datas. Gosto de me sentir livre para me lembrar das pessoas que amo, daquelas que não conheço (ainda), da natureza, da vida, do mundo, de tudo o que eu sentir vontade de me lembrar, com a periodicidade que meu coração mandar.
Todos os “Dias” pré-determinados que mencionei acima, nada mais são que meras formalidades. Penso que se alguma “autoridade” determina que todos os anos, no dia 19 de abril, deve-se celebrar o Dia do Índio, a atitude, por si, já pôs a perder toda a boa intenção de fazer-se com que os índios sejam lembrados e respeitados. Apesar da música da Baby do Brasil, quase ninguém mais sabe quando celebra-se o “Dia do Índio”. E o da Árvore, alguém se lembra? É dia 21 de setembro. É dia demais para lembrarmo-nos de tantas coisas ou pessoas. Não que eles(as) não sejam importantes. É justamente o contrário. É porque tudo e todos são importantes demais para serem lembrados apenas num determinado dia do ano.
O ser humano deveria ser educado, desde que nasce, para respeitar e celebrar tudo que há de bom no planeta, incluindo os diversos papéis desempenhados pelos humanos, como os de mãe, pai, mulher, professor, criança, médico, trabalhador etc, todos os dias do ano, sem exceção.
Não é bom quando recebemos um telefonema ou um email ou um abraço de alguém, e você pergunta, por que o abraço? Hoje não é meu aniversário. Mas não é apenas pelo aniversário que vou abraçar pessoas de quem gosto e admiro. Todas as vezes que sinto vontade, eu ligo, escrevo email, faço uma oração à noite, dou um jeito para que aquela pessoa saiba que eu me lembrei dela e que ela é especial para mim. Duvido que algum dos leitores não goste quando um momento desses acontece em nossas vidas. Então, por que temos de nos lembrar das mulheres hoje? Por que só hoje? Por que restringimos atitudes de carinho, afeto, atenção, respeito, amizade (tem o Dia do Amigo também), amor pelo nosso próximo a um único dia do ano? Por que, se temos 365 dias para tudo e todos?
Será que é porque o mundo em que vivemos já não comporta mais a solidariedade, o amor, a amizade e todos os valores morais de que tanto carecemos? Assim fica mais “prático”. Basta programar a agenda do celular para disparar todos os “Dias” e já até mesmo deixar uma mensagem pré-formatada para cada uma das datas e deixar que essas maravilhosas maquininhas façam toda a parte social (o famoso networking) por nós. Entretanto, o aperto de mão sincero, o abraço afetuoso, o agradecimento profundo, esses não há maquininha que substitua. E eles são sempre muito mais gostosos quando nós os manifestamos espontaneamente a qualquer dia do ano.
E fica combinado assim, neste blog, não há dia disso ou daquilo. Só escrevo sobre o que eu me sentir no clima para escrever.
Saibam quantos estas palavras lerem, que hoje, dia 8 de março de 2011 é “O Dia” para agradecermos e celebrarmos tudo, principalmente o fato de estarmos vivos.
Sou favorável à lembrança. Sempre! E para se lembrar de algo ou de alguém não precisamos de datas. Gosto de me sentir livre para me lembrar das pessoas que amo, daquelas que não conheço (ainda), da natureza, da vida, do mundo, de tudo o que eu sentir vontade de me lembrar, com a periodicidade que meu coração mandar.
Todos os “Dias” pré-determinados que mencionei acima, nada mais são que meras formalidades. Penso que se alguma “autoridade” determina que todos os anos, no dia 19 de abril, deve-se celebrar o Dia do Índio, a atitude, por si, já pôs a perder toda a boa intenção de fazer-se com que os índios sejam lembrados e respeitados. Apesar da música da Baby do Brasil, quase ninguém mais sabe quando celebra-se o “Dia do Índio”. E o da Árvore, alguém se lembra? É dia 21 de setembro. É dia demais para lembrarmo-nos de tantas coisas ou pessoas. Não que eles(as) não sejam importantes. É justamente o contrário. É porque tudo e todos são importantes demais para serem lembrados apenas num determinado dia do ano.
O ser humano deveria ser educado, desde que nasce, para respeitar e celebrar tudo que há de bom no planeta, incluindo os diversos papéis desempenhados pelos humanos, como os de mãe, pai, mulher, professor, criança, médico, trabalhador etc, todos os dias do ano, sem exceção.
Não é bom quando recebemos um telefonema ou um email ou um abraço de alguém, e você pergunta, por que o abraço? Hoje não é meu aniversário. Mas não é apenas pelo aniversário que vou abraçar pessoas de quem gosto e admiro. Todas as vezes que sinto vontade, eu ligo, escrevo email, faço uma oração à noite, dou um jeito para que aquela pessoa saiba que eu me lembrei dela e que ela é especial para mim. Duvido que algum dos leitores não goste quando um momento desses acontece em nossas vidas. Então, por que temos de nos lembrar das mulheres hoje? Por que só hoje? Por que restringimos atitudes de carinho, afeto, atenção, respeito, amizade (tem o Dia do Amigo também), amor pelo nosso próximo a um único dia do ano? Por que, se temos 365 dias para tudo e todos?
Será que é porque o mundo em que vivemos já não comporta mais a solidariedade, o amor, a amizade e todos os valores morais de que tanto carecemos? Assim fica mais “prático”. Basta programar a agenda do celular para disparar todos os “Dias” e já até mesmo deixar uma mensagem pré-formatada para cada uma das datas e deixar que essas maravilhosas maquininhas façam toda a parte social (o famoso networking) por nós. Entretanto, o aperto de mão sincero, o abraço afetuoso, o agradecimento profundo, esses não há maquininha que substitua. E eles são sempre muito mais gostosos quando nós os manifestamos espontaneamente a qualquer dia do ano.
E fica combinado assim, neste blog, não há dia disso ou daquilo. Só escrevo sobre o que eu me sentir no clima para escrever.
Saibam quantos estas palavras lerem, que hoje, dia 8 de março de 2011 é “O Dia” para agradecermos e celebrarmos tudo, principalmente o fato de estarmos vivos.
Francamente... se tivéssemos a mesma idade eu diria que fomos separados na maternidade, rsrsrs.
ResponderExcluirConcordo com todo o texto, e complemento com o seguinte: se as datas fossem realmente para serem celebradas pelo seu valor não necessitariam de tanta mídia avisando com antecedência, não é mesmo? É tanta gente nos lembrando sobre a data comemorativa que cumprimentar alguém no dia fatídico parece um ato de hipocrisia, eu me sinto até meio constrangido.
Aliás, o fato ficou tão comercial que algumas datas ficaram restritas à lembrança apenas das crianças em período escolar. Já viu alguma propaganda do tipo: "nesse dia do índio compre seus presentes na Riachuelo!"... Comprar presente pra quem?! Você conhece quantos índios? KKKKKKKK Comemorar dia da árvore então, sem comentários.
Assim, celebrar os fatos e destacar a importância dos homenageados, acho isso legal e merecia melhor destaque da imprensa para que fique marcado na lembrança nos demais dias do ano, não apenas para proporcionar trocas de presentes e abraços formais.
Grande abraço!
Adriano