quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Por que ainda não falei de JR?

OK, caros leitores... Eu não estou alienada. É que não agüento mais poluir minha mente, minha alma, meu organismo com todos esses acontecimentos asquerosos de que se constituem as notícias na imprensa brasileira. O congresso é uma nojenta massa de gente da pior espécie. Cada um a seu modo, perverte, suborna, corrompe, se deixa corromper. Está tudo tão errado, sujo, impróprio, contrário à moral, indescente, obseno, indecoroso, vergonhoso, torpe, desonesto, devasso. Tudo não passa de ultraje, infâmia, desonra, libertinagem, afronta, depravação. Com esse texto, quero manifestar o meu mais veemente repúdio, minha mais profunda indignação, repulsa e repugnância a este cenário desprezível e nauseante.

Não me interessa que a jovem senhora Jaqueline Roriz seja cassada, quero que ela seja presa. Apoderar-se de coisa alheia, fraudulentamente, esquivando-se, ocultando-se, escondendo-se, trapaceando é, indiscutivelmente, o mais descarado roubo. Nos dicionários da língua portuguesa, está explícita a definição para o vocábulo ladrão: Aquele que furta ou rouba; gatuno, ladro, larápio, rato.


As várias faces de Jaqueline Roriz
Desejo para mim mesma o que há de melhor na face desta Terra. Portanto, não pretendo, durante algum tempo, gritar, esbravejar, vociferar, trazendo energias negativas para meus órgãos vitais. Não permitirei que esse tipo de notícia deixe minha alma vulnerável ou enfraquecida o suficiente para que a energia própria do vulgo inunde meu corpo com maus fluidos. Não, definitivamente, não. Quero distanciar-me de tudo isso por um tempo considerável.

Por que estão todos tão surpresos com o acontecido à senhora Jaqueline Roriz? Todos já vimos cenas tão ridículas quanto essas vindas da família da senhora em questão. Filho de peixe, peixinho é, diz a sabedoria popular. E todos os outros implicados neste assunto que fere as leis da razão? Alguém pensa que serão cassados, presos ou coisa que o valha? Na minha idade não me dou ao luxo de ser inocente a esse ponto.

Com licença, caros leitores, vou ler um bom livro, apreciar as artes, respirar a natureza, conversar com um intelectual (aquela pessoa provida de intelecto, bem entendido), debater idéias, visitar um amigo idoso e seus ‘old blue eyes’ na casa de repouso, estudar, caminhar descalça na areia molhada da praia em dias sem sol, ouvir boa música baixinho. É... Estou com a agenda lotada, tenho tanto o que fazer! Preciso ir. Até a próxima.

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