Quando você ouve essa frase no trânsito, o que você pensa? Ou melhor, de quem você se lembra? Eu penso imediatamente naqueles seres frágeis e bobos, que são prudentes, cuidadosos com seus veículos, pois foram comprados com o suor do seu trabalho, cuidadosos, sobretudo, com a manutenção deles. Sabem... Aqueles seres tolinhos, que pensam que os pedestres podem ser um dos seus familiares, que o motoqueiro apressadinho pode ser um dos seus filhos, que as regras de trânsito foram feitas para serem seguidas, que não pensam em serem os “espertinhos de plantão” para ultrapassar pelo acostamento, que não fecham cruzamentos, mesmo com o semáforo verde, assim como se faz nos países civilizados.
Enfim, aquele serzinho, tão frágil quanto um cristal da Boêmia, que, apesar de: sair de casa às 7h da manhã; enfrentar o trânsito caótico das megalópoles brasileiras até o trabalho; encarar uma jornada diária média de 12h de trabalho no ritmo atual das grandes corporações; bater metas; fazer mais um MBA; trocar o almoço por colocar em dia a leitura que vai atualizá-lo com as últimas tendências na sua área de trabalho; participar de “trocentas” reuniões, que ele já sabe que não servirão para nada; antes de ir embora, ainda ter de ouvir alguma “gracinha” dos seus pares; enfrentar o mesmo trânsito caótico para voltar para casa; chegar em casa e dar de cara com o “cãozinho” da família e ter de enfrentá-lo ombro a ombro e sair da “luta” com a roupa suja e amassada; ouvir as usuais reclamações dos filhos em relação à empregada, namorados etc; ouvir as também usuais reclamações da empregada em relação aos entregadores de qualquer coisa... Para fechar com chave de ouro, quando chega ao seu quarto e encontra um marido com aquela cara de “quem comeu e não gostou”... Querem mais?! E tem mais. É esse mesmo serzinho, tão frágil quanto um cristal da Boêmia, que já nem se lembra mais que ouviu aquela “pérola” no trânsito caótico... Quando foi mesmo? Na ida para ou na volta do trabalho? Mas... Isso é importante?
Fala sério!!! É esse serzinho frágil e bobinho que tem desconto das seguradoras de automóveis porque são os que menos cometem infrações de trânsito, que menos se envolvem em acidentes, que têm os melhores reflexos por terem mais atenção ao dirigir. Paradoxal? Óbvio... Só podia ser mulher! É disso que todos deveriam se lembrar antes de dizer algo assim no trânsito. Se todos esses serzinhos resolvessem dizer, em uníssono, a contrapartida, seria mil vezes pior... ”Só podia ser homem!”
Alguns dados do Anuário Estatístico do DENATRAN - RENAEST 2008
1. Condutores Habilitados no Brasil – Por sexo
Com base nos números da tabela acima, pode-se afirmar que em cada 10 veículos que circulam nas ruas, apenas 3 são conduzidos por mulheres.
2. Condutores Envolvidos em Acidentes de Trânsito com Vítima no Brasil – Por sexo
A tabela acima demonstra que de cada 20 motoristas que se envolveram em acidentes de trânsito, em 2008, em média, 17 foram homens e 3 foram mulheres.
3. Vítimas Fatais de Acidentes de Trânsito no Brasil – Por sexo
De cada 20 vítimas fatais por causa da violência no trânsito, 17 em média, foram do sexo masculino e 3 do sexo feminino. Que diferença!
4. Vítimas Não-Fatais de Acidentes de Trânsito no Brasil – Por sexo
Nos acidentes não-fatais a diferença percentual entre o número de vítimas masculinas e femininas cai de 72% para 52%. Deveríamos creditar esse percentual adverso na conta daqueles momentos em que o batom tira a atenção de nós mulheres?
Todos esses dados e números me fizeram lembrar de algo que li na internet sobre uma cena de TV ou cinema, não estou certa, feita pela atriz Marília Pera. Ela dirigia e, numa briga de trânsito, um motorista disse a ela:
- Vá pilotar um fogão!
E ela, serenamente, respondeu:
- Vou sim. Dá aqui seus ovos que eu vou fritar.
Enfim, aquele serzinho, tão frágil quanto um cristal da Boêmia, que, apesar de: sair de casa às 7h da manhã; enfrentar o trânsito caótico das megalópoles brasileiras até o trabalho; encarar uma jornada diária média de 12h de trabalho no ritmo atual das grandes corporações; bater metas; fazer mais um MBA; trocar o almoço por colocar em dia a leitura que vai atualizá-lo com as últimas tendências na sua área de trabalho; participar de “trocentas” reuniões, que ele já sabe que não servirão para nada; antes de ir embora, ainda ter de ouvir alguma “gracinha” dos seus pares; enfrentar o mesmo trânsito caótico para voltar para casa; chegar em casa e dar de cara com o “cãozinho” da família e ter de enfrentá-lo ombro a ombro e sair da “luta” com a roupa suja e amassada; ouvir as usuais reclamações dos filhos em relação à empregada, namorados etc; ouvir as também usuais reclamações da empregada em relação aos entregadores de qualquer coisa... Para fechar com chave de ouro, quando chega ao seu quarto e encontra um marido com aquela cara de “quem comeu e não gostou”... Querem mais?! E tem mais. É esse mesmo serzinho, tão frágil quanto um cristal da Boêmia, que já nem se lembra mais que ouviu aquela “pérola” no trânsito caótico... Quando foi mesmo? Na ida para ou na volta do trabalho? Mas... Isso é importante?
Fala sério!!! É esse serzinho frágil e bobinho que tem desconto das seguradoras de automóveis porque são os que menos cometem infrações de trânsito, que menos se envolvem em acidentes, que têm os melhores reflexos por terem mais atenção ao dirigir. Paradoxal? Óbvio... Só podia ser mulher! É disso que todos deveriam se lembrar antes de dizer algo assim no trânsito. Se todos esses serzinhos resolvessem dizer, em uníssono, a contrapartida, seria mil vezes pior... ”Só podia ser homem!”
Alguns dados do Anuário Estatístico do DENATRAN - RENAEST 2008
1. Condutores Habilitados no Brasil – Por sexo
Com base nos números da tabela acima, pode-se afirmar que em cada 10 veículos que circulam nas ruas, apenas 3 são conduzidos por mulheres.
2. Condutores Envolvidos em Acidentes de Trânsito com Vítima no Brasil – Por sexo
A tabela acima demonstra que de cada 20 motoristas que se envolveram em acidentes de trânsito, em 2008, em média, 17 foram homens e 3 foram mulheres.
3. Vítimas Fatais de Acidentes de Trânsito no Brasil – Por sexo
De cada 20 vítimas fatais por causa da violência no trânsito, 17 em média, foram do sexo masculino e 3 do sexo feminino. Que diferença!
4. Vítimas Não-Fatais de Acidentes de Trânsito no Brasil – Por sexo
Nos acidentes não-fatais a diferença percentual entre o número de vítimas masculinas e femininas cai de 72% para 52%. Deveríamos creditar esse percentual adverso na conta daqueles momentos em que o batom tira a atenção de nós mulheres?
Todos esses dados e números me fizeram lembrar de algo que li na internet sobre uma cena de TV ou cinema, não estou certa, feita pela atriz Marília Pera. Ela dirigia e, numa briga de trânsito, um motorista disse a ela:
- Vá pilotar um fogão!
E ela, serenamente, respondeu:
- Vou sim. Dá aqui seus ovos que eu vou fritar.
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