A chinchila é um roedor originário da cordilheira dos Andes, da região onde se juntam Argentina, Bolívia, Chile e Peru. Recebeu este nome em homenagem aos índios chinchas que habitavam esta região. Existem três espécies de chinchilas: real, brevicaudata e lanígera. É da última que desejo falar por ser a espécie criada em cativeiro com a finalidade de produzir a pele mais fina e cara do mundo.
A chinchila lanígera mede em torno de 26 cm, sua cauda tem cerca de 14 cm e seu pelo 2,5 cm. Seu peso médio é de 550 gramas, podendo variar de 450 a 900 gramas. A fêmea geralmente é maior do que o macho. A cor predominante do pelo é cinza azulada, embora existam mutações de cores dentre as quais a preta é a mais valiosa.
Em 24/11/2011, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara aprovou projeto de lei (PL 5956/09) que proíbe o abate da chinchila para o comércio de sua pele no Brasil. As peles desse animal sempre foram muito valorizadas para a confecção de casacos de frio, principalmente devido a sua maciez e capacidade de isolamento térmico. Apesar de a chinchila não ser um animal natural da fauna brasileira, geralmente ele vem da Bolívia ou da Colômbia e são trazidos para o Brasil apenas para o abate, e daqui ter sua pele exportada para Europa. E por que o Brasil? Porque não há uma legislação que resguarde esse animal que é de pequeno porte e pode ser encontrado em qualquer petshop. Existem países que proíbem o abate de animais domésticos. É a mesma coisa que abater um cachorro ou um gato.
O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Chinchila, Carlos Hernesto, destaca a importância dessa atividade econômica no país e lamenta a sua proibição. "O projeto vai acarretar no desemprego de em torno de 10 mil pessoas na cadeia produtiva. A gente vê como um problema de divisas dentro do processo econômico que tem essa atividade hoje no Brasil, que é o segundo maior produtor de peles no mundo." O projeto segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça e pode seguir para o Senado sem ter que passar pelo plenário da Câmara.
Li num fórum na internet, o seguinte questionamento e sua respectiva resposta, dada por um criador, em 2005.
“Não sei se vocês assistiram ao vídeo onde (sic) animais tinham a pele retirada quando ainda vivos. Gostaria de saber se isso é possível realmente, esfolar um animal vivo. Isso estragaria a pele? Responda sinceramente o que ocorreria. Qual o método usado por vocês para abaterem os animais?”
“Sou criador há pouco tempo e uma das minhas maiores preocupações era em relação ao abate. Posso te afirmar que não há sofrimento para o animal, pois o procedimento é muito rápido e indolor, através do desnucamento pela quebra da coluna cervical. Não sei qual é a verdadeira origem deste vídeo, que também assisti e fiquei chocado, mas com certeza posso afirmar que isto é uma crueldade muito grande e tenho minhas dúvidas de que possa realmente existir algum criador que faça tal barbaridade, retirar uma pele de um animal ainda vivo.”
Dizer mais o quê depois disso? O país vai continuar exportando "commodities". É pra rir ou pra chorar?
A chinchila lanígera mede em torno de 26 cm, sua cauda tem cerca de 14 cm e seu pelo 2,5 cm. Seu peso médio é de 550 gramas, podendo variar de 450 a 900 gramas. A fêmea geralmente é maior do que o macho. A cor predominante do pelo é cinza azulada, embora existam mutações de cores dentre as quais a preta é a mais valiosa.
Em 24/11/2011, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara aprovou projeto de lei (PL 5956/09) que proíbe o abate da chinchila para o comércio de sua pele no Brasil. As peles desse animal sempre foram muito valorizadas para a confecção de casacos de frio, principalmente devido a sua maciez e capacidade de isolamento térmico. Apesar de a chinchila não ser um animal natural da fauna brasileira, geralmente ele vem da Bolívia ou da Colômbia e são trazidos para o Brasil apenas para o abate, e daqui ter sua pele exportada para Europa. E por que o Brasil? Porque não há uma legislação que resguarde esse animal que é de pequeno porte e pode ser encontrado em qualquer petshop. Existem países que proíbem o abate de animais domésticos. É a mesma coisa que abater um cachorro ou um gato.
O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Chinchila, Carlos Hernesto, destaca a importância dessa atividade econômica no país e lamenta a sua proibição. "O projeto vai acarretar no desemprego de em torno de 10 mil pessoas na cadeia produtiva. A gente vê como um problema de divisas dentro do processo econômico que tem essa atividade hoje no Brasil, que é o segundo maior produtor de peles no mundo." O projeto segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça e pode seguir para o Senado sem ter que passar pelo plenário da Câmara.
Li num fórum na internet, o seguinte questionamento e sua respectiva resposta, dada por um criador, em 2005.
“Não sei se vocês assistiram ao vídeo onde (sic) animais tinham a pele retirada quando ainda vivos. Gostaria de saber se isso é possível realmente, esfolar um animal vivo. Isso estragaria a pele? Responda sinceramente o que ocorreria. Qual o método usado por vocês para abaterem os animais?”
“Sou criador há pouco tempo e uma das minhas maiores preocupações era em relação ao abate. Posso te afirmar que não há sofrimento para o animal, pois o procedimento é muito rápido e indolor, através do desnucamento pela quebra da coluna cervical. Não sei qual é a verdadeira origem deste vídeo, que também assisti e fiquei chocado, mas com certeza posso afirmar que isto é uma crueldade muito grande e tenho minhas dúvidas de que possa realmente existir algum criador que faça tal barbaridade, retirar uma pele de um animal ainda vivo.”
Dizer mais o quê depois disso? O país vai continuar exportando "commodities". É pra rir ou pra chorar?
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Tô só de olho em você...
Já ia sair de fininho sem deixar um comentário, né?!
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Não tem de ser só elogio... Quero sua opinião de verdade!